Na última semana, o integrante do Manna André Verona realizou uma visita a Belo Horizonte (MG) para participar de um workshop sobre a restauração do Rio Doce após o rompimento da barragem de Fundão da empresa Samarco, subsidiária da Vale do Rio Doce, em 2015, bem como realizar testes para a instalação de estações de monitoramento.
Com o rompimento da barragem, as regiões próximas à cidade de Mariana, como Paracatu de Cima, Ponte do Gama e o rio Gualaxo do Norte foram encobertas e destruídas pela lama, sendo que o rio Gualaxo foi o primeiro a receber rejeitos da barragem de fundão. Assim, a fim de realizar um monitoramento inteligente em campo nessas regiões, o Manna, representado pelo integrante André Verona, que desenvolve no momento seu doutorado sob orientação da prof.ª Linnyer Aylon, firmou uma parceria com o Laboratório de Ecologia Evolutiva e Biodiversidade da UFMG para desenvolver um protótipo dessa estação, o Manna Biochronos.
O protótipo visa monitorar a Degradação Oculta e a Biodiversidade a partir de uma armadilha de insetos, que ajudará a identificar os processos ecológicos que ali se desenvolveram após o desastre do rompimento.
Foram visitados diversos pontos às margens do rio Gualaxo do Norte, por exemplo, a cidade de Bento Rodrigues, a primeira afetada pela lama. O objetivo da visita foi realizar os primeiros testes da futura estação de monitoramento inteligente, a partir da coleta de temperatura, umidade, captura de imagens e sons próximos à Ponte do Gama, de forma que será possível realizar uma triagem para identificar os pontos de instalação dessas estações.
As imagens expostas foram feitas próximas à Ponte do Gama e em Paracatu de Cima (MG).
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